quarta-feira, 21 de abril de 2010

Para início de conversa...

Para iniciar o nosso papo a respeito da atenção à saúde da criança e do adolescente acredito que uma breve retomada histórica se faz necessária...

Desde a antiguidade, a criança era tratada com descaso, sendo considerada um ser humano inferior aos demais. Por isso que ao nascer, podia ser tanto desprezada, como morta. Em Roma, por exemplo, o pai era responsável pelo seu destino. Quando erguia os braços levantando a criança ao colo significava que ela deveria viver, caso contrário, ela era atirada aos leões. Podem acreditar, era assim mesmo...

O infanticídio era praticado nas tribos primitivas por superstição, questões econômicas, ou para manter igualado o número de meninos e meninas, dentre outras causas igualmente absurdas! Essa prática cruel foi utilizada pelos mais diferentes povos e nações como: gregos, romanos, persas e árabes.

Com o progresso das civilizações e com o advento do pensamento cristão, a criança passou a ser valorizada e entendida como alguém que precisa ser amparada e assistida.

O tipo de atenção dirigido à população infantil ao longo da História sempre esteve ligado a razões de cunho econômico do mundo adulto. É importante lembrar o modo diferenciado no atendimento à criança das classes mais ricas em relação ao modo de tratá-la no seio das classes pobres.

No Brasil, durante séculos, a assistência às crianças pobres ficou a cargo das instituições religiosas, que lhes ofereciam abrigo e alimentação e, em troca, recebiam dinheiro. Devido às condições precárias, a grande maioria das crianças recolhidas a esses internatos ali morria acometida de doenças.

A implantação de uma política social que atendesse às necessidades da população, em particular das crianças e dos jovens, se fazia necessária. Uma vez que, não havia as condições adequadas para que crescessem e se desenvolvessem.

Para tanto, a Legislação Brasileira tem estabelecido medidas de proteção à infância e adolescência, assegurando direitos que antes eram negligenciados ou lhes eram negados. O Ministério da Saúde tem instituído programas governamentais de saúde a serem implementados em todo o país, por intermédio das Secretarias de Saúde estaduais e municipais, com o mesmo objetivo.

Vale ressaltar que a promoção da saúde não se faz apenas com medidas de controle das doenças, mas sim com atenção básica, educação em saúde e garantia de trabalho para que as famílias possam promover seu sustento. Assim, leis e programas já existentes precisam ser priorizados e estendidos a um maior número de crianças e adolescentes, que ainda se encontram expostos aos mais variados problemas sociais e sanitários.

Por essa razão dou início a este blog, e espero que, assim como eu, você leitor também compartilhe destas idéias!!

4 comentários:

  1. Ao ler este texto, me conscientizei, da tamanha importancia e da responsabilidade que temos, quando falamos de crianças e adolescentes.
    Se cada um fizer sua parte já está de bom tamanho.
    Parabéns Karol.

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  2. Muito bacana o texto... blogs como o seu que são interessantes de visitar. Conhecer e ficar por dentro de curiosidades e histórias que fazem parte do nosso passado diretamente e que nao temos nenhum contato a nao ser como estudiosas e pessoas super iluminadas como você! Parabéns pelo blog, pelo texto, e ganhou aqui um visitante fiel para ficar por dentro dos assuntos de pediatria. Esteban!

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  3. Lola Arias (Buenos Aires- AR)22 de abril de 2010 às 21:17

    Hola Karol!Felicidades niña, se escribe de una manera hermosa! Es una gran enfermera y ganó un fan más!!Un fuerte abrazo. Lola.

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  4. Oi Karolzinha,
    muito bacana mesmo o teu blog. Desejo muito sucesso neste teu novo empreendimento.

    Bjs
    Roberto (Japa)

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